Na cadeira onde me sento, penso e teclo coisas que me vão na alma. Coisas que vou observando no dia a dia, que mexem comigo e com o meu Povo

Art. 13º, n.º 2 da Constituição
"Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual". É assim que conta na Constituição da nossa República.
25
Jul 08

Farmácia ou Farma crespo?

 

     Cá estou eu novamente falando da minha querida Assafora, desta vez como penitência.

 

     Não penitência por culpa própria, mas porque fui enganado na publicitação genérica feita à partida pela tal Pharmácia (como eu gosto de escrever) que foi inaugurada há dias nesta Vila.

 

     Acontece que quando me dirigi ao tal estabelecimento com uma receita de um remédio que tomo permanentemente, devidamente abalizado por meu médico assistente, me foi recusado a sua venda. Só nessa altura é que reparei que não estava numa Pharmácia ou Farmácia, mas sim num espaço comercial igual ao que existe nos super mercados ou seja, é uma amostra de farmácia.

 

     Farmacresco é a designação comercial deste estabelecimento que utiliza o mesmo símbolo das farmácias, embora por baixo do seu nome diga “venda de medicamentos não sujeitos a receita médica”, informação que à partida, ninguém lê.

 

     Em face ao explicado, volto a traz com a opinião de que a Assafora está mais moderna o que lamento e peço desculpa aos meus leitores.

 

     Lá tenho eu e todos os residentes e veraneantes desta Vila de continuar a ir a São João das Lampas, à Terrugem ou ao Magoito para aviarmos uma receita de qualquer medicamento sujeito a prescrição médica e estes são a maioria

 

     Peço desculpa e penitencio-me pela informação mal dada.

     Outros interesses se “alivantam” como dizia a minha avó.

     Inté…………..

 

  

   Nelson Camacho D’Magoito

 

publicado por nelson camacho às 22:52
sinto-me: aliviado
música que estou a ouvir: Fado torto

24
Jul 08

 

Volto a escrever sobre Assafora

 

     Quando em Dezembro do ano passado escrevi sobra a vila da Assafora, tinha prometido que assim que houvesse algo de nota aqui voltaria e como o prometido é devido e não quero dever seja o que for a quem quer que seja, aqui estou.

     Assafora está mais rica comercialmente, mas esteticamente os senhores que mandam continuam a não fazer o que quer que seja. Pois então vejamos:

 

     Na estrada principal que atravessa a Vila abriu uma Pharmácia (eu gosto de escrever farmácia à moda antiga). Os seus proprietários, não sei quem são mas também não interessa nada, estão de parabéns.

     Sendo a Vila um lugar em que a sua juventude é escassa, a não ser os brasileiros que por aqui se plantaram e ainda bem pois estes pelo menos trabalham, já ia fazendo falta este comércio, pois o único estabelecimento do género mais perto só existia em São João das Lampas e às vezes estava fechado, tinha-mos que ir ao Magoito ou à Terrugem.

     Mas nem tudo são rosas. Andaram a colocar um novo tapete em algumas ruas da Vila, no entanto, na praça maior (Largo Central) local onde toda a gente vai, pois tem um Super-Mercado, um talho, duas lojas de pronto-a-vestir, e um café onde toda a gente para, foi de descorado. Este chão também merecia um novo tapete.

     Este largo é a vergonha da Assafora. Há dias em que parece existir ali um ferro-velho de automóveis, com os seus motores descarnados e deitando óleo para o asfalto, tudo ocasionado por uma oficina ali existente, que não tendo espaço no seu interior, faz as respectivas reparações na rua, inclusive ali ficam durante dias dando muito mal aspecto a quem se desloca aquele largo principal da Vila, pois é o centro do comércio local.

     Ainda no mesmo largo construíram uma nova moradia e para tanto, retiraram cascalho do casebre antigo e colocaram-no no terreno ao lado, ficando este em tipo montanha que até já está a ganhar nova plantação.

     Também no dito largo, existem ainda dois caixotes do lixo dos antigos sem qualquer higiene ou resguardo de cão, gatos, ratos e vadios que por ali proliferam procurando algo que lhes convenha. O lixo ali depositado normalmente caberia em quatro caixotes, mas só existem dois. É lixo do mais diverso, que por ali se amontoa, inclusive frutas e legumes em decomposição, oriundas dos espaços comerciais.

Estamos na época estival e por Assafora passam milhares de pessoas, uns para as suas casas de verão, outras para as parais de São Julião e Ericeira. Seria digno de quem de direito não só cuidar um pouco melhor desta Vila tão carismática como fazer pressão também a quem lhe compete a instalação de uma caixa de Multibanco, que já cá esteve, mas foi retirada em 2005.

     Quem vive por aqui ou vem passar férias tem de ter o dinheiro em casa ou deslocar-se a São João ou Magoito, únicos sítios próximos onde existem estas caixas e ao preço que está a gasolina não é nada proveitoso, a não ser para os senhores das gasolineiras.

    Um dia destes, encontrei-me com a Senhora Presidente da Junto no café e quis encetar o meu protesto sobre o assunto, mas a senhora virou-me as costas e não me deu trela. Deve ter sido por eu não estar bem vestido. Tenho pena porque não ando roto nem sujo, ando à vontade, porque assim me sinto bem e tenho a vantagem de não me reconhecerem.

Tenho dito por agora!

 

   Nelson Camacho D’Magoito

 

publicado por nelson camacho às 21:19
música que estou a ouvir: Vira do Minho
sinto-me: com um pouco de raiva

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