Na cadeira onde me sento, penso e teclo coisas que me vão na alma. Coisas que vou observando no dia a dia, que mexem comigo e com o meu Povo

Art. 13º, n.º 2 da Constituição
"Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual". É assim que conta na Constituição da nossa República.
02
Abr 14
Os amantes

Mais um belo poema de um meu amigo digno de ser divulgado.

 “Onde é que tu moras meu amor amado “ é o que dizemos muitas vezes na solidão do nosso quarto.

 Um belo poema para vocês degustar.  

 

 

      AMANTE SEM NOME

 

Amantes sozinhos, sem casa nem sono
Nas ruas da noite como aves loucas
De mãos amarradas em puro abandono
Tecemos o ninho na orla das bocas
Amantes despidos de roupas e medo
Apenas cobertos de raios de lua
Ninguém entendeu que o nosso segredo
Era ser teu corpo e alma só tua

Amor que acendeste por tempos sem fim
Um fogo violento na noite perdida 
Amor que moraste por dentro de mim 
Como se o teu corpo fosse luz e vida
Onde é que tu moras meu amor amado
Amante sem nome que o sonho inflama
Onde é que tu moras divino pecado
Que o corpo me pede no frio da cama

 

De: Fernando Campos de Castro

----------------------------000000000-------------------------

 

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

 

       Nelson Camacho D’Magoito

          “Poemas para degustar”

            © Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)

publicado por nelson camacho às 04:01
sinto-me:

12
Mar 14
as mãos

     Mais um belo poema do meu amigo Fernando Campos de Castro que me veio parar às mãos. Umas mãos sempre abertas para divulgar o que a meu ver são dignos de serem divulgados.

     Quantas e quantas vezes ao longo da vida encontrei mãos carinhosas e rebeldes algumas agitando-se em promessas nunca cumpridas é caso para perguntar “Que mãos são essas que trazes”

     Um belo poema para vocês degustar.  

 

Que mãos são essas que trazes.

 

Que mãos são essas que trazes
Essas mãos com que me fazes
Carícias que nunca vi
São duas mãos que se agitam
E em cada gesto me gritam
Palavras que bebo em ti
Que mãos são essas libertas
Nas madrugadas abertas
De cada noite que temos
São duas mãos de ansiedade
A procurarem verdade
Nos sonhos que os dois vivemos

Que mãos são essas tão frias
Essas mãos com que fazias
Carícias como ninguém
Que mãos são essas paradas
Como marés adiadas
Nas praias que o corpo tem
Que mãos são essas distantes
Essas mãos tão inconstantes
Que habitam os sonhos meus
Que mãos são essas erguidas
A lembrarem despedidas
A quem não quer um adeus

 

                      De: Fernando Campos de Castro

----------------------------000000000-------------------------

 

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

 

       Nelson Camacho D’Magoito

          “Poemas para degustar”

            © Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)

publicado por nelson camacho às 10:09
sinto-me:

O telefonema

     A solidão no seu todo é um modo de passar o tempo muitas vezes esperando que um amigos nos bata à porta ou um simples telefonema para consolo de uma vida triste mas o mais triste é que à porta só bate o carteira com más noticias e os telefonemas normalmente nada de novo trazem. Dizer mais deste facto nada melhor que o poema “Telefonema” do meu amigo Fernando Campos de Castro que aqui deixo para vocês degustarem.

 

TELEFONEMA

 

Duma lonjura mítica
Há uma voz que chega
Perfeitamente viva e perceptível
Como um beijo

A palavra é a gota
A fome, a promessa
É um mar de quentura
Que salta da boca e navega nos olhos

Cada hora é pouca
E o minuto basta para acender o corpo
Que se sente e cheira
Mas a distância é longa
E o vazio é lasso

Embarcamos num fio
O corpo das ideias
Mas sabe a solidão o nosso abraço


de: Fernando Campos de Castro

 

-----------------------------000000000-------------------------

 

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

 

       Nelson Camacho D’Magoito

          “Poemas para degustar”

            © Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)

publicado por nelson camacho às 09:49
sinto-me:

11
Mar 14
Dia da mulher

     Alguém dizia que “O dia da mulher já foi agora é o nosso dia”

 

    Para mim o dia da mulher deve ser todos os dias e quando me enviam poemas como o seguinte não posso deixar de o publicar aqui para sua maior divulgação. Ele exemplifica na perfeição o dia de algumas mulheres.

 

     O seu autor é o meu amigo Fernando Campos de Castro .

 

MERCADORIA (hoje também é o teu dia MULHER)

 

 

Na cama da pensão onde se deitou
E se vendeu
Lutou entre o amor e o à parte…
E com arte se deu
Ao homem que pagou e partiu

Foi mercadoria
Que depois de servida foi abandonada
Ficou magoada e sentiu no ventre
A transformação do sémen semente
Tornar-se num fruto

Cresceu a barriga e a criança nasceu
E a mulher gemeu como outra qualquer
E se rasgou o ventre 
Onde gerou a semente que herdou numa esquina

Como uma cantiga, sua vida foi luta
E o filho nascido não é de uma puta
Mas de uma mulher como outra qualquer

Que mesmo de um corpo que seja vendido
O fruto nascido merece ser gente
Merece ter vida e ser instruído

 

De: Fernando Campos de Castro.

 (do livro O FUTURO ERA ONTEM-2000)


-----------------------------000000000-------------------------

 

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

 

                Nelson Camacho D’Magoito

                    “Poemas para degustar”

                       © Nelson Camacho
       2014 (ao abrigo do código do direito de autor)

publicado por nelson camacho às 06:22
sinto-me:

19
Jan 14
reflecção

     Sejam humildes e amem o próximo como a você mesmo.

     A vida é demasiado curta para sermos arrogantes para com os outros.

     Se for humilde receberá em troca o que julga ser impensável.

     Leiam esta história e reflictam no que andam a fazer neste mundo.

 

Uma história para reflectir

     Carlos trabalhava numa fábrica de distribuição de carne. Um dia, quando terminou o seu horário de trabalho, foi a um dos frigoríficos para inspeccionar algo, mas num momento de azar a porta fechou-se e ele ficou trancado lá dentro.

 

     Ainda que tenha gritado e batido na porta com todas as suas forças, jamais poderiam ouvi-lo. A maioria dos trabalhadores já tinha ido embora, e no exterior da arca frigorífica era impossível ouvir o que estava acontecendo lá dentro.

Cinco horas mais tarde, quando Carlos já se encontrava à beira da morte, alguém abriu a porta. Era o segurança da fábrica, que salvou a vida de Carlos.

 

     Carlos perguntou ao segurança como foi possível ele passar e abrir a porta, se isso não fazia parte da sua rotina de trabalho, e ele explicou:

“Eu trabalho nesta fábrica há 35 anos, centenas de trabalhadores entram e saem a cada dia, mas você é um dos poucos que me cumprimenta pela manhã e se despede de mim à noite. Muitos me tratam como se eu fosse invisível. Hoje, como todos os dias, você me disse seu simples ‘olá’ na entrada, mas hoje curiosamente, não tinha ouvido o seu ‘até amanhã’. Espero o seu ‘olá’ e ‘até amanhã’ todos os dias. Para você eu sou alguém. Ao não ouvir a sua despedida, eu sabia que algo tinha acontecido… Procurei-o e encontrei-o!”

--------------------------

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

 

       Nelson Camacho D’Magoito

     “Histórias para degustar (DR)”

            © Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)

 

publicado por nelson camacho às 17:34
sinto-me:

Setembro 2016
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11
12
13
14
15
16
17

18
19
20
21
22
23
24

25
26
27
28
29


arquivos
2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

mais sobre mim

ver perfil

seguir perfil

36 seguidores

pesquisar neste blog
 
Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

blogs SAPO