Ontem na RTP e porque foi segunda-feira lá me liguei a esta estação televisiva para ouvir e ver o programa “Prós e Contras, sempre super bem dirigido por Fátima Campos Ferreira.
Foi o tema do programa “Futebol, Coesão ou Alienação”, e porque sou português independentemente de gostar ou não de futebol que fez com que lá me sentasse no sofá do costume.
Felizmente que não tinha preparado como é normal, o meu Scotch Whiskie com uma pinga de água de Castelo e umas pedrinhas de gelo. Felizmente que ainda não tinha preparado este ritual, porque pela primeira vez, a meio do programa fui obrigado a mudar de canal.
Pela primeira vez tive pena da Fátima Campo Ferreira, pois o tema de ontem tinha pano para mangas e efectivamente não estivesse presente no palco os Senhores Daniel Oliveira e Luís Salgado Matos. O primeiro porque só disse disparates e foram tantos que o aconselho a ir viver para outro país. Quanto ao segundo, nada mais foi que de corpo presente e as suas ideias sobre o seu país são um pouco confusas.
Dou os parabéns aos Senhores Carlos Coelho e Carlos Alberto Amorim, ambos entenderam ao que foram e assim defenderam “ Futebol, Coesão ou Alienação.
Estou totalmente de acordo que o futebol não é uma alienação do povo mas sim, um meio de divulgar com os seus jogadores e treinadores este país à beira mar plantado que ainda não se desligou de pessoas tristes como o Sr. Daniel Oliveira que teve o desplante em determinada altura do seu discurso dizer que “estava farto de tanta bandeira”.
Eu, de há muitos anos a esta parte, que tenho a bandeira Nacional em cima da minha secretária e no meu quintal, um mastro onde se encontra hasteada uma outra.
Nós que temos a mania de imitar em tudo o que vem dos EUA é pena que não copiem o seu sentido patriótico em relação à Bandeira Nacional. Não é preciso lá ir, basta ver nos filmes. Cada casa tem no seu jardim a sua bandeira hasteada.
Ser patriota, é ter vontade de vencer e dizer ao mundo que somos os maiores não fica mal a ninguém. É preciso não ter medo de sermos bons e se para isso formos diferentes, que o sejamos.
É a minha opinião e mais nada.
Nelson Camacho D’Magoito