Na cadeira onde me sento, penso e teclo coisas que me vão na alma. Coisas que vou observando no dia a dia, que mexem comigo e com o meu Povo

Art. 13º, n.º 2 da Constituição
"Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual". É assim que conta na Constituição da nossa República.
02
Abr 14

 

ministerio da saude

Mais uma que chegou ao meu conhecimento e como é legítima a revolta desta senhora sem papas na língua, não só merece ser aplaudida como aqui divulgada.

 

Este é o país que temos de onde os nossos impostos saem os dividendos para pagar chorudos vencimentos a pessoas sem qualquer competência!

 

A Carta sem papas na língua

 

Exmo. Sr. Presidente do Conselho Directivo ARS Lisboa e Vale do Tejo,
Luís Cunha Ribeiro,

 

Venho por este meio, muito agradecer a carta recebida em nome da minha mãe,
a avisá-la que há mais de 3 anos que não se apresenta em nenhuma unidade de
saúde de cuidados primários da Administração Regional de Saúde, e por isso
irá perder o direito ao médico de família.

 

Venho informá-lo que o motivo desta falta de comparência, nas unidades de
saúde, deve-se ao facto de ela ter falecido há 7 ANOS !!! Já agora, faleceu
num Hospital Público, imagino que você não tenha acesso a esses dados na
posição que ocupa, o único motivo que me ocorre para não ter acesso a esses
dados, é a sua incompetência e de todo o funcionalismo público que eu pago
com os meus impostos !!!

 

CASO TENHA DÚVIDAS SOBRE O SEU FALECIMENTO, consulte as finanças e a
segurança social (informadas 2 dias a seguir ao seu falecimento), tendo em
conta que hoje em dia existe uma coisa chamada rede informática, não dará
muito trabalho cruzar dados, mas como vocês não conhecem a palavra trabalho,
só fazem figuras tristes como estas e fazem-nas com o meu dinheiro e sem
qualquer tipo de qualidade e profissionalismo do trabalho que desempenham,
não querem saber de nada nem de ninguém (esta carta inútil, desnecessária,
de mau gosto, insensível e de incompetentes, foi paga com o meu dinheiro, e
eu estou sinceramente farta de sustentar todos os otários que conseguiram um
trabalho porque souberam "chupar" no sitio certo !!!).

 

Agradeço que comecem a trabalhar que é algo que eu faço desde os 17 anos.
Nunca recebi um tostão do estado, nem quando a minha mãe esteve a morrer e a
minha família deu o que tinha e não tinha para lhe proporcionar alguma
qualidade, no momento que mais precisou, depois de
ela própria ter descontado uma vida inteira. Porque vocês acharam que a
pensão de miséria que ela tinha direito, por invalidez, chegava mais do
que bem para tratar de alguém completamente acamado, aos cuidados de
terceiros e em estado vegetativo !!! Muito obrigado por fazer a minha
família reviver isto novamente !!! Já agora todos os cuidados pagámos nós de
forma privada !!!

 

Tenho vergonha ao que este país chegou ! E são pessoas como o senhor que
deveriam estar no desemprego, pois pelos vistos nem para cruzar listas de
dados, o senhor tem capacidade !!!

 

Divulgo isto no Facebook, porque imagino que é onde passa o dia, e assim
mais depressa lhe consigo transmitir a minha mensagem do que por uma carta-registada!

 

Agradeço a toda a gente que divulgue isto, porque é para merdas como estas e
merdosos como este senhor que todos os meses temos menos dinheiro para
viver, é para estes incompetentes andarem a fingir que trabalham e a gastar
mais uma vez, MAL, o nosso dinheiro, que nós
todos os dias andamos a contar os cêntimos !!!!!!

 

Joana Maria Caramujo Correia Rodrigues, filha de Maria de Fátima Caramujo
Araújo Correia Rodrigues

 

Já agora o código de activação que envia na carta, para ela poder avisar que
pretende ainda ser vista nas unidades de saúde, pode metê-lo num sítio onde
o sol não entra, espero ter sido clara !!!

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Esta é por minha conta:”O País vai de carrinho” com José Afonso

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

 

       Nelson Camacho D’Magoito

         “Divulgações oportunas”

            © Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)

publicado por nelson camacho às 04:11
sinto-me:
música que estou a ouvir: O País vai de carrinho

Os amantes

Mais um belo poema de um meu amigo digno de ser divulgado.

 “Onde é que tu moras meu amor amado “ é o que dizemos muitas vezes na solidão do nosso quarto.

 Um belo poema para vocês degustar.  

 

 

      AMANTE SEM NOME

 

Amantes sozinhos, sem casa nem sono
Nas ruas da noite como aves loucas
De mãos amarradas em puro abandono
Tecemos o ninho na orla das bocas
Amantes despidos de roupas e medo
Apenas cobertos de raios de lua
Ninguém entendeu que o nosso segredo
Era ser teu corpo e alma só tua

Amor que acendeste por tempos sem fim
Um fogo violento na noite perdida 
Amor que moraste por dentro de mim 
Como se o teu corpo fosse luz e vida
Onde é que tu moras meu amor amado
Amante sem nome que o sonho inflama
Onde é que tu moras divino pecado
Que o corpo me pede no frio da cama

 

De: Fernando Campos de Castro

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As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

 

       Nelson Camacho D’Magoito

          “Poemas para degustar”

            © Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)

publicado por nelson camacho às 04:01
sinto-me:

Mê querido filho,

 

Ponho-te estas poucas linhas que é para saberes que tôu viva.


Escrevo devagar porque sei que não gostas de ler depressa. Se receberes esta carta, é porque chegou. Se ela não chegar, avisa-me que eu mando outra.


O tê pai leu no jornal que a maioria dos acidentes ocorre a 1 km de casa. Por isso, mudámo-nos pra mais longe.


Sobre o casaco que querias, o tê tio disse que seria muito caro mandar-to pelo correio por causa dos botões de ferro que pesam muito. Assim, arranquei os botões e meti-os no bolso. Quando chegar aí prega-os de novo.


No outro dia, houve uma explosão na botija de gás aqui na cozinha. O pai e eu fomos atirados pelo ar e caímos fora de casa. Que emoção: foi a primeira vez, em muitos anos que o tê pai e eu saímos juntos.


Sobre o nosso cão, o Joli, anteontem foi atropelado e tiveram de lhe cortar o rabo, por isso toma cuidado quando atravessares a rua.


Na semana passada, o médico veio visitar-me e colocou na minha boca um tubo de vidro. Disse para ficar com ele por duas horas sem falar.

 
O tê Pai ofereceu-se para comprar o tubo.


A tua irmã Maria vai ser mãe, mas ainda não sabemos se é menino ou menina. Portanto, nã sei se vais ser tio ou tia.


O tê mano Antóino deu-me hoje muito trabalho. Fechou o carro e deixou as chaves lá dentro. Tive de ir a casa, pegar a suplente para a abrir. Por sorte, cheguei antes de começar a chuva, pois a capota estava aberta.


Se vires o Sr. Alcino, diz-lhe que mando lembranças. Se não o vires, nã lhe digas nada.

Tua Mãe Mariana.


PS: Era para te mandar os 100 euros que me pediste, mas quando me lembrei já tinha fechado o envelope.


DESCULPA a minha lêtra, mas eu tenho andado muito rouca

Uma Mãe alentejana

 

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

 

       Nelson Camacho D’Magoito

   “Contos ao sabor da imaginação DR”

            © Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)

publicado por nelson camacho às 03:52
sinto-me:

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